quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

ACNE (CRAVOS E ESPINHAS)

Olá pessoal,

Hoje vou falar um pouco sobre essa coisa horrível que é a acne (arh). Vi essa informação no site Dermatologia.net e achei muito útil.

O que é ?
A acne é uma doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. Devido a isso, as lesões começam a surgir na puberdade, época em que estes hormônios começam a ser produzidos pelo organismo, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos.
A doença não atinge apenas adolescentes, podendo persistir na idade adulta e, até mesmo, surgir nesta fase, quadro mais frequente em mulheres.
As manifestações da doença (cravos e espinhas) ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
Manifestações clínicas
A doença manifesta-se principalmente na face e no tronco, áreas do corpo ricas em glândulas sebáceas. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, sendo, na maioria da vezes de pequena e média intensidade.
Em alguns casos, o quadro pode tornar-se muito intenso, como a acne conglobata (lesões císticas grandes, inflamatórias, que se intercomunicam por sob a pele) e o acne queloideano (deixa cicatrizes queloideanas após o desaparecimento da inflamação).
O quadro clínico pode ser dividido em quatro estágios:
Acne Grau I: apenas cravos, sem lesões inflamatórias (espinhas).

Acne Grau II: cravos e "espinhas" pequenas, como pequenas lesões inflamadas e pontos amarelos de pus (pústulas).

Acne Grau III: cravos, "espinhas" pequenas e lesões maiores, mais profundas, dolorosas, avermelhadas e bem inflamadas (cistos).

Acne Grau IV: cravos, "espinhas" pequenas e grandes lesões císticas, comunicantes (acne conglobata), com muita inflamação e aspecto desfigurante.

Tratamento
Sendo doença de duração prolongada e algumas vezes desfigurante, a acne deve ser tratada desde o começo, de modo a evitar as suas sequelas, que podem ser cicatrizes na pele ou distúrbios emocionais, devido à importante alteração na auto-estima de jovens acometidos pela acne.
O tratamento pode ser feito com medicações de uso local, visando a desobstrução dos folículos e o controle da proliferação bacteriana e da oleosidade. Podem ser usados também medicamentos via oral, dependendo da intensidade do quadro, geralmente antibióticos para controlar a infecção ou, no caso de pacientes do sexo feminino, terapia hormonal com medicações anti-androgênicas.
A limpeza de pele, que pode ser realizada por esteticistas devidamente capacitadas, tem ação importante para o esvaziamento de lesões não inflamatórias (cravos), evitando a sua transformação em espinhas.
Em casos de acne muito grave (como a acne conglobata), ou resistente aos tratamentos convencionais, pode ser utilizada a isotretinoína (Roacutan), medicação que pode curar definitivamente a acne em cerca de seis a oito meses na grande maioria dos casos.

Apesar de não ter participação na causa da doença, a dieta pode ter influência no curso da acne em algumas pessoas. Alimentos como chocolate, gorduras animais, amendoim e o leite e seus derivados devem ser evitados pelos pacientes que apresentem acne e percebam agravação dos sintomas após a ingestão dos mesmos.
O lado emocional dos pacientes não deve ser menosprezado. A desfiguração causada pela acne mexe com a auto-estima do adolescente, que passa a evitar o contato social com vergonha de suas lesões e das brincadeiras dos colegas. Quando necessário, deve ser fornecido suporte psicológico.
O tratamento da acne deve ser orientado por um médico dermatologista, que é o profissional capacitado para indicar os medicamentos ideais para cada caso. Não use remédios indicados por pessoas leigas ou que tenham um quadro semelhante ao seu. Eles podem não ser apropriados ao seu tipo de pele. A duração do tratamento é longa, geralmente nunca é menor do que seis meses, portanto, paciência. Esclareça suas dúvidas com o dermatologista que o acompanha, ele sempre poderá ajudá-lo.
É importante saber que algumas pessoas apresentam melhoras com certos medicamentos e outras não. Por isso, pode ser que seu médico precise trocar a sua medicação caso o tratamento inicial não esteja surtindo efeito para o controle da doença.
Colaboração: Dr. Roberto Barbosa Lima - Dermatologista

4 comentários:

  1. Que bom ler esse post!
    Já marquei meu dermato pq não aguento mais umas espinhas teimosas que de vez em quando aparecem ;/
    Acho que o lado emocional contribui muito quase sempre!

    Belezinha de post Vê ;* bjão!

    www.blogemvoga.com

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  2. Muito bom esse post! bem informativo!

    Parabéns pelo blog!! bjooos!!!

    Rebeca.
    www.multistyleblog.blogspot.com

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  3. Pena que eu não tive essa informação qdo mais nova! Tive mtas espinhas e só usava remédios caseiros. Vc pode notar pelas minhas fotos que tenho bastante marquinhas. Mas melhorou bastante, depois que passei a fazer limpeza e peelings. Mas sempre tenho umas para me acompanhar. Não posso com chocolate, mas o que fazer? Não vou morrer de vontade por causa delas! E o pior que fica, literalmente, na cara que eu como né! hehehe...

    Saudades daqui e de vc!

    Beijinhos Verônica

    www.papofemininoetc.blogspot.com

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  4. Nossa, eu graças a Deus não tive isso quando mais nova, mas minha irmã caçula tem e sofre bastante com isso. Mulher é a que mais sofre né? Não tem vez nem pra maquiagem, pq no fim do dia ela piora mais ainda a situação da pele!
    Super valeu pelas dicas, informação nunca é demais e deve ser sempre divulgada! ;)

    beijinhos!
    Blog Variedades & Afinidades

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Olááá!!!! Fico muito feliz por seu comentário. Deixe o link do teu blog que irei dá uma visitinha por lá. Obrigada e um grande beijo.